Ontem, 22 de abril, os players dos jogos Team Fortress 2 e Counter-Strike: Global Offensive foram surpreendidos com algumas informações preocupantes, que pontuavam que os código-fonte desses jogos haviam vazado na web.
Logicamente, a preocupação é justificada. Afinal, esses códigos, nas mãos de hackers e cheaters, podem causar enorme estrago à comunidade, ao fair-play e à segurança dos players, de modo geral. Embora a Valve não tenha se pronunciado oficialmente, parece que a situação acabou, no fim das contas, não sendo tão problemática quanto se imaginava… vamos entender essa história?
O vazamento dos Códigos-Fonte de Team Fortress 2 e CS:GO
Como eu destaquei, foi ontem, 22 de abril, que a notícia dos vazamentos começou a circular pela web. Inicialmente, foi o site Steam Database que notificou a comunidade acerca da liberação dessas informações.
De acordo com os relatos, os códigos-fonte dos referidos jogos já haviam sido compartilhados em uma comunidade de desenvolvedores, entre os anos de 2017 e 2018, mas, dessa vez, a informação teria chegado às mãos do público geral.
Como não poderia deixar de ser, a preocupação acabou tomando conta dos ânimos dos players. Com o acesso a esse tipo de informação, pessoas mal-intencionadas podem encontrar formas de burlar as proteções dos jogos a fim de realizar ações maliciosas.
Por ora, ainda não se sabe qual foi a pessoa ou entidade responsável pelo vazamento. Alguns relatos pontuaram que os códigos já haviam vazado anteriormente, mas a propagação foi bloqueada, o que não aconteceu dessa vez.
Diante dessas ocorrências, servidores das comunidades de Team Fortress 2 e CS:GO foram fechados temporariamente. No Brasil, a Gamers Club (uma das principais plataformas de CS:GO) não chegou a paralisar os servidores, mas apresentou aos players uma série de medidas de segurança, como: a ativação do Steam Guard, a indicação da não entrada em servidores piratas e a sugestão para evitar cliques em links suspeitos.
E qual foi o posicionamento da Valve?
Por mais incrível que possa parecer, a Valve (responsável pelos games) não emitiu nenhum comunicado oficial. O mais próximo disso, foi um tweet do perfil oficial do game CS:GO… Dê uma olhada…
We have reviewed the leaked code and believe it to be a reposting of a limited CS:GO engine code depot released to partners in late 2017, and originally leaked in 2018. From this review, we have not found any reason for players to be alarmed or avoid the current builds.
— CS:GO (@CSGO) April 22, 2020
Em uma versão traduzida da legenda, temos a seguinte informação: “Revisamos o código vazado e acreditamos que seja uma repostagem de um depósito de código de motor CS:GO limitado, lançado para parceiros no final de 2017, e originalmente vazado em 2018. A partir desta revisão, não encontramos nenhuma razão para os jogadores se alarmarem ou evitarem as compilações atuais”.
Após essa declaração, via Twitter, os players puderam ficar um pouco mais tranquilos. Ainda assim, as investigações parecem não ter sido finalizadas e a recomendação para a utilização exclusiva de servidores oficiais deve ser seguida, para evitar problemas maiores. Até a próxima…