Não é de hoje que o game Fortnite tem sido citado como uma das opções mais viciantes do mundo dos games. Em diversos países, o jogo foi apontado como o maior responsável por alguns divórcios e como a causa para muitas patologias próprias de pessoas viciadas. Neste post, vamos entender um pouco mais sobre uma possível solução do vício em Fortnite.
Sim, o assunto do vício em jogos vem sendo debatido com força em muitos países, desde que a OMS (Organização Mundial de Saúde) oficializou esse vício como uma doença.
Bem, como uma doença, o vício em jogos deve ser tratado. No entanto, parece que um psicólogo (conhecido por atuar no mundo dos games) alegou que o vício em Fortnite pode ser combatido com outro game: The Legend of Zelda: Breath of the Wild… vamos entender essa história?
O vício em Fortnite…
Fortnite foi lançado em 2017 e rapidamente se tornou um fenômeno mundial, elevando a Epic Games (sua desenvolvedora) ao patamar de outras gigantes da indústria.
O jogo foi um dos grandes impulsionadores do gênero Battle Royale, que se tornou uma das grandes modas dos últimos tempos, e ainda foi o responsável por fazer muitos streamers se transformarem em verdadeiras celebridades (e muitos ficaram milionários).
Entretanto, todo esse sucesso acabou gerando consequências negativas. O game passou a ser uma verdadeira dor de cabeça para pais e responsáveis, que não conseguiram conter os comportamentos dos filhos.
Sim, o jogo se tornou um vício para muitas pessoas. Tempo de jogo excessivo, desperdício de dinheiro em skins e outros itens cosméticos, falta de interação social… enfim, esses foram alguns dos muitos problemas registrados.
Além disso, para você ter uma ideia, alguns rumores chegaram a pontuar que certas celebridades também ficaram viciadas no game. Como por exemplo, posso citar o futebolista Mesut Özil, que foi acusado de ter prejudicado seu desempenho em campo, por ficar jogando Fortnite por mais tempo do que deveria.
Resumindo, querendo ou não, a Epic Games acabou criando um “grande monstro”. Felizmente, para os “viciados no game”, parece que a solução não exige que a jogatina pare…
A cura para o vício em Fortnite é outro game…
Segundo relatos do psicólogo e psicanalista Michaël Stora, a cura para o vício em Fortnite é o jogo The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Stora afirma que o jogo da Nintendo é o antídoto perfeito contra o vício, pois sua natureza e suas mecânicas são muito diferentes do jogo da Epic e ajudam a “esquecer da jogatina desenfreada”.
Michaël Stora é cofundador da OMNSH (Observatory of Digital Worlds in Human Sciences) e atua como consultor de grandes empresas da indústria dos games, como a SEGA, a Ubisoft, a Electronic Arts, a Activision e a Microsoft.
Em sua teoria, Stora explica que Fortnite é muito dinâmico e sua ação rápida, bem como a velocidade com a qual a Epic Games gera novidades, acabam fazendo o jogo ficar mais viciante.
Já The Legend of Zelda: Breath of the Wild possui um ritmo mais calmo e cenários que acabam fazendo o jogador relaxar, contemplar, apreciar e ditar a forma como ele avança no game.
E o psicólogo vai ainda mais longe, ao afirmar que os próprios personagens de Breath of the Wild podem agir como terapeutas. Sendo assim, os personagens e sua interação com a história geram uma “magia de mediação terapêutica”.
Aliás, o profissional de saúde afirma que há games que podem ter um efeito positivo nas saúdes mentais das pessoas. Por consequência, ele acaba fomentando a discussão ainda mais…
Não consegue parar de jogar Fortnite? Vale a pena tentar a “nova solução”
Antes de fechar o post, cabe destacar que The Legend of Zelda: Breath of the Wild foi lançado em 2017, para o Nintendo Switch, e “abocanhou” uma grande quantidade de prêmios, inclusive foi nomeado como o GOTY do referido ano.
Isso quer dizer que a solução proposta pelo senhor Stora ainda pode ser extremamente agradável, uma vez que uma pessoa viciada em Fortnite poderá continuar jogando e se dedicando a um game de grande qualidade.
Enfim, se você não tem conseguido parar de jogar Fortnite ou conhece alguém que esteja sofrendo com esse descontrole, The Legend of Zelda: Breath of the Wild pode ser a alternativa perfeita, segundo um gabaritado profissional da área da saúde mental. Até mais!