A Rensga Esports empunhou e levantou a bandeira do #jogolimpo nos esportes eletrônicos. Em um filme publicado nesta sexta-feira (18) nos canais da organização nas redes sociais os cowboys se posicionam contra a toxicidade, o machismo, o racismo, a LGBTI fobia e todas as formas de preconceito na comunidade.
O time, que ganha a simpatia pelo seu jeito irreverente e engraçado, agora fala sério sobre um assunto que é tabu no segmento.
“[…] Mas o que a gente acredita mesmo é que todo mundo pode ter uma opinião sobre nós. Desde que nos respeite”, diz um trecho do Manifesto que já foi apresentado à RIOT Games Brasil durante o processo de qualificação para o sistema de franquias para o CBLoL 2021.
Manifesto do Rensga Esports
A missão de ser um agregador faz parte da história do time. “Criamos uma organização fora do eixo Rio-São Paulo com características regionais e é isso que nos aproxima da torcida e da comunidade. Na Peneira, que realizamos no início do ano, demos as mesmas oportunidades para que todos disputassem em igualdade uma vaga no time. Nessa seleção encontramos a Gabriela “Harumi”, que fez história no cenário competitivo como a primeira mulher a disputar uma partida oficial da RIOT”, lembra o CMO da Go Gaming, Sávio Barra.
No Manifesto, a organização faz questão de destacar que isso não é uma meta ou objetivo, mas um posicionamento. “É por isso que não vamos ficar calados diante do ambiente tóxico que insiste em fazer parte do LoL e de tantos outros cenários”. E completa: “o LoL tem espaço pra todos, menos pra discriminação”.
Franquia
A qualificação da Rensga Esports para o CBLoL 2021, agora no sistema de franquias, amplia substancialmente as possibilidades de alcance de mídia.
“Surgimos como um time que se posicionou regionalmente e desse discurso o meio para nos aproximarmos de muitas pessoas que se sentem parte do nosso projeto. Esse Manifesto é mais um passo para que possamos unir e aproximar ainda mais a comunidade”, destaca Sávio Barra.