Desde que foi anunciado (2016), Death Stranding se tornou o alvo das atenções de muitos players e membros da mídia especializada. Afinal, o game seria o primeiro projeto do genial Hideo Kojima após sua saída da Konami.
Com o passar dos dias, novas informações acerca do título começaram a “pipocar” pela web. Apesar de os relatos focarem em pontos diferenciados da aventura, todos sugeriam uma coisa: Death Stranding seria um jogo diferenciado!
Confira o Trailer:
Assim, após ter sido alçado ao nível de “revolução”, o jogo saiu! Isso mesmo… no dia 08 de novembro, Death Stranding veio ao mundo. E sim, o game mostrou que é realmente diferente. Porém, nem sempre as diferenças são bem recebidas e as opiniões acerca do título continuam sendo contrastantes. Diante disso, resolvi criar este post para falar um pouco sobre a repercussão do jogo, as opiniões dos players e o impacto que Death Stranding, a “revolução” de Hideo Kojima, tem causado no mundo dos games… vamos começar?
Um resumo básico de Death Stranding
Em Death Stranding, os players assumem o papel do personagem Sam Bridges, que é interpretado pelo ator Norman Reedus. De modo geral, Sam tem a missão de realizar entregas diversas ao longo de uma versão pós-apocalíptica dos Estados Unidos da América.
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Na maioria dos casos, essas entregas são feita à pé e o terreno não é dos mais convidativos. O gameplay e o controle do personagem podem variar em função das rotas traçadas pelos jogadores e da quantidade de carga que eles decidem transportar a cada viagem. Até aqui, tudo muito simples…
No entanto, ao longo das viagens, o jogador se depara com saqueadores rebeldes e, pior ainda, com os BTs, que são criaturas invisíveis que flutuam pelo mundo e surgem juntamente com as tempestades.
Por ter algumas habilidades especiais, Sam consegue ver as criaturas. Aliás, o bebê, que o personagem carrega para todos os lados, tem uma função vital nas viagens.
Além de ter que realizar entregas desafiadoras, Sam ainda tem que lidar com um trama complexa, que envolve teorias científicas e a visão do excêntrico Kojima acerca dos assuntos relacionados à vida e à morte.
Detalhe importante: todo o game é marcado por um visual cinematográfico. A aventura tem aquele “ar especial” que geralmente encontramos em coisas que foram feitas para marcar época. Essa característica chegou a chamar a atenção de muitos “figurões do cinema”, como o diretor George Miller (da franquia Mad Max).
E como o jogo foi recebido?
Nietzsche uma vez disse assim: “logo que, numa inovação, nos mostram alguma coisa de antigo, ficamos sossegados”. E não faltam estudos que indicam que os produtos de entretenimento mais bem-sucedidos são formados por muitas coisas conhecidas e alguns pontos de inovação.
Death Stranding demonstra ter seguido o raciocínio citado, visto que há muitas mecânicas tradicionais no jogo. Todavia, talvez o que tenha levado tantas pessoas a criticarem o game seja a falta do equilíbrio entre o “novo” e o “antigo”.
Nesse sentido, tomemos como exemplo os reviews do jogo no site Metacritic. Enquanto muitos reviews da mídia especializada chegam ao ponto de dar a nota máxima ao game, muitos fãs têm bombardeado o jogo com notas baixas e reviews bem pesados.
Algumas pessoas chegaram a classificar o game como um “simulador de aplicativo de comida”, devido à “repetitiva mecânica das entregas”.
De qualquer forma, o fato é que, mesmo dividindo opiniões, Death Stranding é o assunto do momento no mundo dos games. Na verdade, é possível que o jogo não chegue a promover uma “revolução”, como muitos haviam dito, mas que estamos diante de um título que vai marcar época, isso é inegável.
E qual é o verdadeiro impacto de Death Stranding?
Sem querer agir com a presunção dos “dono da verdade da web”, acredito que o impacto de Death Stranding esteja relacionado à forma como tudo foi conduzido. Basta observar o game. Mesmo sem jogar, mesmo sem ser um player, qualquer pessoa pode ver que se trata de algo distinto.
Não, o game não é o mais inovador, em termos de mecânicas de jogo, mas ele é inovador… isso é inegável. Se ele é bom ou não é bom, tudo depende da perspectiva e daquilo que o player acredita que seja um jogo bom.
Por considerar os jogos como obras de arte, acredito que sistemas de notas não dizem se algo é bom ou ruim. A arte pode ser interpretada de diversas formas.
Qualquer review que prometa coisas como “entenda Death Stranding”, está negligenciando o fato de que apenas o próprio Kojima pode saber aquilo que seu jogo significa. E até os próprios criadores ficam em dúvidas sobre o significado das suas obras.
Portanto, o impacto de Death Stranding é isso que estamos vendo. Isto é, um game que tem estado no centro das atenções, gerando diversas interpretações, negativas ou positivas. E tudo que gera esse tipo de discussão, de uma forma tão massiva, tem um enorme valor.
E você o que achou do jogo? Deixe ai nos comentários, gostaríamos de saber a sua opinião. Siga o The Game Times nas redes sociais.