Processo entre mulheres e Riot Games sofre reviravolta.

Recentemente, a Riot Games enfrenta uma ação coletiva por suposta discriminação de gênero que teria ocorrido com diversas mulheres que prestaram serviços para a empresa, mas receberam uma quantia inferior aos homens.

Tudo parecia resolvido após um acordo, mas agora duas agências governamentais entram no debate.

A polêmica da Riot Games ainda não acabou

No final do ano passado, um acordo extrajudicial teria sido realizado no valor de U$ 10 milhões entre a empresa e cerca de 1.000 mulheres que atuam no processo como parte.

No entanto, agora, o Departamento de Emprego Justo e Habitação (DFEH) pediu uma intervenção no processo, alegando que esse acordo é desequilibrado. A ideia, do departamento é que o valor gire em torno de US $ 400 milhões.

Ação teve início após uma acusação do desenvolvedor de League of Legends de assédio sexual e discriminação de gênero. Segundo o informado, o comportamento dele teria gerado reflexos em diversos pontos da administração do jogo. A ação coletiva gira em torno principalmente da diferença salaria entre homens e mulheres nos games da empresa.

Outro ponto que sustenta o aumento do valor, segundo o DFEH, é que a empresa não demonstrou nenhum interesse em alterar as políticas de emprego. De acordo com a visão do departamento, a Riot não se propôs a corrigir a diferença salarial entre homens e mulheres.

De acordo com Joe Hixson, porta-voz da empresa, numa entrevista dedicada ao LA Times:

“Nós trabalhamos duro para negociar com o advogado representante da classe para chegar a um acordo que acreditamos coletivamente ser justo para os membros da classe.”(…)

(…)”Estamos particularmente consternados com o fato de o documento mostrar e ignorar os esforços que fizemos em relação à diversidade, inclusão e cultura nos últimos 18 meses. Estamos ansiosos para apresentar nosso caso ao Tribunal”.

E a demanda segue com o debate. No entanto, no dia 31 de janeiro o tribunal decidirá se o departamento tem, ou não, legitimidade para interferir nos autos. Além disso, no dia 3 de fevereiro ele irá analisar a validade do acordo.

Enquanto isso, esperamos a resolução do caso.

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