De uns tempos para cá, os jogos de mundo aberto têm se tornado tão populares, que muitos devs, quando vão apresentar os pontos altos dos seus projetos, fazem questão de mencionar os cenários estonteantes e a liberdade de exploração.
E o melhor é que os mundos abertos desses jogos não possuem limitações. Isto é, em alguns casos, podemos viajar pelo espaço e explorar planetas; em outros, temos a chance de viajar por reinos medievais e fantasiosos; e por aí vai… realmente não há limites para a criatividade dos devs.
Por saber disso, resolvi montar esta lista com 21 jogos de mundo aberto. Como irá notar, tratei de elencar jogos de gêneros distintos, mas que possuem uma coisa em comum: seus mundos abertos são enormes e dotados de paisagens dignas de um cartão postal… vamos conferir a seleção?
Grand Theft Auto V (2013)
Para abrir a lista, resolvi citar o fenômeno Grand Theft Auto V. O título é o mais recente (até o momento) de uma franquia que ajudou a popularizar os conceitos de level design que marcam presença no jogos de mundo aberto. E é nesse quinto game da franquia que as ideias foram exploradas em sua totalidade.
Toda a história de Grand Theft Auto V se passa em uma região fictícia conhecida como Los Santos. Nessa região, inspirada em grandes centros urbanos, temos a chance de encarar missões que acabam nos levando para diversos cenários interessantes. Na verdade, a ambientação harmoniza perfeitamente com a ideia do jogo e o estilo da franquia.
A Short Hike (2019)
Provando que a ideia de mundo aberto também chegou ao segmento dos jogos indie, temos A Short Hike. Por conta do visual, o título pode até ser considerado um jogo de criança, mas isso não o impediu de colecionar prêmios e reviews extremamente positivos.
Aliás, A Short Hike pode ser um dos melhores exemplos do apelo de um mundo aberto. Todo o jogo tem como principal objetivo a exploração de paisagens naturais belíssimas. Nesse sentido, o título do game, que quer dizer “uma caminhada curta” acaba sendo sugestivo, já que os players podem fazer diversas caminhadas dessas e sempre se deparar com muitas aventuras.
The Legend of Zelda: Breath of the Wild (2017)
Falemos agora do maravilhoso e fantasioso mundo de The Legend of Zelda: Breath of the Wild. O título foi considerado o “Jogo do Ano”, na cerimônia do The Game Awards, e o seu mundo aberto rendeu uma grande quantidade de elogios, por parte dos players e da mídia especializada.
Em The Legend of Zelda: Breath of the Wild, os players assumem o controle do icônico Link, anos após todos os eventos dos jogos anteriores. Ao longo da aventura, que encanta por diversos motivos, não faltam cenários impecáveis para que os mais atentos possam admirar. Lindo!
The Witcher 3: Wild Hunt (2015)
Já que citei um jogo do ano, nada melhor do que citar outro, não é mesmo? Nesse caso, chamo a sua atenção para o aclamado The Witcher 3: Wild Hunt. Esse é aquele tipo de jogo que prova por que os mundos abertos são tão incríveis, ou seja, a liberdade para explorar é evidente nesse game.
The Witcher 3: Wild Hunt se passa em um cenário medieval gigantesco, que dá à jornada do lendário Geralt of Rivia um “ar épico” inigualável. Não à toa, o jogo é constantemente apontado como um dos melhores de toda a história. Em suma, se você quer um exemplo que resuma o apelo dos jogos de mundo aberto, essa é uma opção perfeita.
Subnautica (2018)
O interessante da ideia de mundo aberto é que ela pode ser aplicada a diversos gêneros e tipos de jogos. E o segmento dos jogos de sobrevivência é um dos que mais apostam nesse tipo de construção. Como exemplo, cito agora o estonteante Subnautica, que exibe cenários subaquáticos incríveis.
De modo geral, Subnautica dá aos players enorme liberdade para explorar a zona oceânica de um planeta alienígena. Obviamente, apesar de os cenários se destacarem pelas belezas naturais, muitos perigos se escondem em cada canto do jogo. E, claro, esses perigos é que tornam a experiência ainda melhor.
https://www.youtube.com/watch?v=b5jYQU-L3-I
Astroneer (2016)
Aproveitando que a lista acabou de passar por um planeta alienígena, decidi dedicar algumas palavras a Astroneer. Esse é um dos muitos jogos de exploração espacial que surgiram nos últimos tempos, mas um dos poucos que conseguiram produzir cenários à altura daquilo que se espera de uma viagem interplanetária.
Por mais que o jogo não tenha um estilo artístico mais voltado para o lado do realismo, seu mundo aberto é um verdadeiro show de cores e texturas. Astroneer apresenta uma “versão alternativa” da história da corrida do ouro e faz da exploração o seu grande ponto alto. Vale a pena conferir.
No Man’s Sky (2016)
Juntamente com Astroneer, No Man’s Sky é o jogo de exploração espacial que mais merece ser enaltecido pelo seu visual. O game segue uma linha mais voltada para o lado do realismo e o seu mundo é tão grande e rico que todas as viagens acabam ficando muito mais emocionantes.
Mesmo sendo um título que decepcionou muita gente (aqueles que esperavam mais), No Man’s Sky é um dos maiores exemplos dentro do grupo dos jogos de mundo aberto. Cada um dos seus planetas é estonteante. Logo, se você deseja realmente explorar o universo, é com esse game que o seu sonho será realizado.
Red Dead Redemption 2 (2018)
Por ser um produto dos mesmos criadores da franquia GTA, Red Dead Redemption 2 acaba sendo mais um exemplo de como um mundo aberto de qualidade deve funcionar. E o mais interessante é que esse mundo é construído com base nos cenários daquilo que conhecemos como o Velho Oeste.
Como a aventura se passa no início do século XX, a ambientação acaba remetendo a uma época na qual as belezas naturais do oeste ainda estavam intactas. Devido a isso, Red Dead Redemption 2 exibe cenários ricos em árvores e animais, que dividem a atenção com construções básicas e ferrovias.
The Crew 2 (2018)
E se você pensou que jogos de corrida não iriam ser citados, temos aqui o ótimo The Crew 2, que é um dos jogos de mundo aberto que melhor exploram esse conceito de level design. O título consegue chamar a atenção por dar aos players uma grande liberdade para explorar uma versão reduzida do mapa real dos Estados Unidos.
Como The Crew 2 é um jogo de corrida bem versátil e cheio de tipos de veículos, o trânsito pelos locais do mapa é feito de diversas formas, o que garante o vislumbre dos belos cenários sob as mais diversas perspectivas. Com toda a certeza, esse é um jogo feito para os “exploradores de plantão”.
Divinity: Original Sin 2 (2017)
Para que ninguém diga que eu esqueci os jogos de RPG com uma “pegada clássica”, cito agora o espetacular Divinity: Original Sin 2. Esse é um game com construções isométricas e cenários dignos de verdadeiras obras de arte. O mundo aberto e fantasioso, que é descoberto ao longo da aventura, realmente impressiona.
Como o personagem principal do jogo luta para se tornar um Deus, todas as construções de Divinity: Original Sin 2 acabam exibindo um “ar etéreo” e muito adequado a essa premissa. Esse é um dos RPGs mais interessantes dos últimos anos e, certamente, irá lhe proporcionar experiências inigualáveis.
Minecraft (2011)
No ponto médio desta lista com grandes jogos de mundo aberto, temos Minecraft. O título alcançou o posto de jogo mais vendido de todos os tempos há alguns anos e continua sendo uma das melhores opções para quem gosta de jogos de sobrevivência com elementos de jogos sandbox.
Em relação ao seu mapa, Minecraft se destaca por dar aos players o poder para construir e alterar o mundo. Dessa maneira, a exploração acaba ficando mais atrativa, seja para vislumbrar as construções da comunidade ou para coletar recursos para novas construções. Resumindo, em matéria de mundo aberto, esse game é um espetáculo à parte.
A Hat In Time (2017)
Passando para o segmento dos jogos de plataforma, temos A Hat in Time, cujo mundo aberto acaba sendo apresentado de uma forma muito convidativa e extremamente colorida. E sim, essas características ajudaram o game a acumular reviews extremamente positivos ao longo dos anos.
A Hat In Time foi produto de uma campanha de financiamento coletivo muito bem-sucedida, na qual os players/investidores conseguiram vislumbrar os atrativos do game. Com ideias que envolvem viagens no tempo, essa aventura é um “prato cheio” para exploradores que não fogem de desafios.
Final Fantasy XV (2016)
E se você já estava sentindo falta de algum JRPG nesta lista, relembro agora do impecável Final Fantasy XV. Nesse game, a maestria da Square Enix, no que diz respeito à criação de jogos de RPG incríveis, fica evidente em cada canto do gigantesco mundo aberto.
Para muita gente, Final Fantasy XV está longe de ser um dos melhores jogos dessa franquia lendária, mas é impossível negar que suas construções representam o ápice da série, em relação aos aspectos técnicos. Esse é aquele tipo de jogo que garante horas de exploração e muitas surpresas. Épico!
Death Stranding (2019)
Como eu entrei no “nível épico”, nada mais justo do que “falar” sobre um dos títulos mais diferenciados dos últimos tempos, ou seja, Death Stranding. O jogo chegou envolto em muitas expectativas e seu mundo aberto deixou todos “de queixo caído”.
Vale destacar que, por conta do excesso de singularidades, Death Stranding dividiu muitas opiniões e até hoje incita discussões. Todavia, quando observamos o jogo sob um ponto de vista técnico, ninguém pode negar que a criação de Hideo Kojima é espetacular!
Outer Wilds (2020)
Voltando para o mundo indie e para as aventuras de exploração espacial, esta lista para agora no aclamado Outer Wilds. Esse é mais um game que não tem um estilo visual muito voltado para o realismo, mas consegue proporcionar uma odisseia à altura daquilo que se espera de uma jornada interplanetária.
Em Outer Wilds, os players “caem” em um sistema solar que está “preso” em um loop temporal perpétuo. Ganhador de muitos prêmios, esse jogo é uma das experiências visuais mais impressionantes que eu já vi e, por conta da riqueza do seu mundo aberto, é um dos nomes mais “pesados” desta lista.
My Time At Portia (2018)
Aliviando um pouco o clima pesado, cito agora o colorido, divertido e empolgante My Time At Portia. Esse game é interessante, pois suas construções são uma combinação muito coesa de elementos de diversos gêneros. E o melhor é que o belo mundo aberto funciona como um plano de fundo perfeito para tudo que o jogo tem a oferecer.
Em linhas gerais, My Time At Portia conta a história de um jovem que inicia uma nova vida na cidade de Portia. Começando com uma tentativa de reerguer a oficina do pai, o jovem logo se vê envolvido com o ambiente. O mundo aberto do game é encantador e a experiência é realmente imperdível.
The Long Dark (2017)
Saltando para o mundo dos jogos de sobrevivência mais uma vez, cito agora o impactante The Long Dark. O jogo passou alguns anos no regime Early Access e esse tempo foi crucial para a construção de uma experiência que oferece um alto nível de imersão e um belo mundo aberto.
Como eu sempre costumo dizer, The Long Dark é um teste de sobrevivência “bem raiz”, ou seja, o game coloca o player em ambientes escuros, gelados e cheios de belos espécimes da natureza selvagem. Não há zumbis ou coisas fantasiosas, apenas o player e o mundo (que pode ser muito assustador).
Ghost of a Tale (2018)
Mundos abertos fantasiosos sempre conseguem provocar o fascínio dos exploradores. Nesse sentido, creio que poucos jogos sejam tão marcantes quanto Ghost of a Tale. Afinal, esse indie “underrated” consegue deixar qualquer um encantado com suas construções.
Em Ghost of a Tale, os players assumem o controle de um rato menestrel chamado Tilo, que é “empurrado” para uma jornada indesejada. Sob a perspectiva do ratinho, todas as construções parecem grandiosas e fica quase impossível jogar e não dedicar alguns segundos à observação dos cenários.
Shenmue 3 (2019)
Após 18 anos de espera, Shenmue 3 surgiu para dar continuidade à história que havia sido interrompida lá na “era do Dreamcast”. Apesar das enormes expectativas dos players (foi o jogo que mais acumulou dinheiro no Kickstarter até hoje), a aventura gerou opiniões divididas.
Felizmente, como o foco deste post é falar sobre jogos de mundo aberto, dando ênfase aos cenários, posso ficar de fora das polêmicas e apenas enaltecer a beleza dos ambientes de Shenmue 3. Nesse caso, é inegável que as paisagens chinesas foram desenvolvidas com um cuidado especial. Sem dúvidas, esse game não pode ser criticado pelos cenários.
Ghost of Tsushima (2020)
Continuando no Oriente, passamos agora para Ghost of Tsushima. Esse exclusivo da Sony (até o momento) foi um dos maiores lançamentos dos últimos tempos e deve boa parte da sua popularidade ao gameplay envolvente e aos cenários de beleza ímpar, que fazem justiça a certas paisagens japonesas.
Ghost of Tsushima conta uma história que se passa na ilha de Tsushima, durante o período das Invasões Mongóis. Assumindo o papel de Jin Sakai, o último samurai vivo na ilha, os players podem explorar cenários quase artísticos, mas têm que fazer pausar para curtir os incríveis duelos.
Elden Ring (2022)
Para fechar esta lista com incríveis jogos de mundo aberto, meu eleito é o impressionante Elden Ring. O game é uma síntese de tudo o que a FromSoftware tem a oferecer e ainda tem um mundo que foi construído com o apoio do escritor George R.R. Martin (criador da série de livros As Crônicas de Fogo e Gelo).
Seguindo as principais premissas do gênero soulslike, Elden Ring é tudo aquilo que um player poderia esperar de uma aventura com um mundo aberto. Sim, a liberdade é enorme e sempre conseguimos encontrar algo incrível para roubar a atenção. Logicamente, os perigos são muitos. Logo, devemos sempre estar em estado de alerta com esse game.
Jogos de Mundo Aberto: arrume a mochila e comece a explorar!
Observando o estado atual do mercado, podemos dizer que os jogos de mundo aberto já se consolidaram como produtos de destaque. Além disso, os consoles da “nova geração” deverão ajudar as construções desse tipo a ficar cada vez mais impressionantes, o que deverá render muitos títulos novos.
Com isso, quero dizer que, se você achou esta lista de jogos de mundo aberto muito grande, é bom ter a noção de que as opções apresentadas aqui são apenas o começo. Ao que tudo indica, muitos games desse tipo serão lançados no futuro, o que é uma ótima notícia para os “mochileiros/players” exploradores. Até a próxima…