É bem verdade que os serviços de jogos em nuvem vêm tornando o mundo dos games mais acessível para muita gente, mas as buscas por jogos leves para PCs fracos continuam sendo feitas na web de forma intensa, o que quer dizer que games “mais humildes” ainda estão sendo curtidos de forma massiva.
Felizmente, os players que procuram por jogos capazes de rodar em máquinas menos “parrudas” não têm do que reclamar, no que diz respeito à qualidade de certas opções. Afinal, não são poucos os jogos que ostentam gráficos bem modestos e ainda conseguem encantar os aventureiros.
Aliás, foi para falar sobre alguns desses jogos que eu resolvi criar este post. Isto é, separei aqui 17 jogos leves para PCs fracos, com vistas a mostrar que há muitas pérolas indie que rodam em máquinas gamer com pouco “poder de fogo” e ainda são melhores do que muitos jogos AAA… vamos conferir?
Terraria (2011)
Para abrir esta lista com “o pé na porta”, resolvi citar “logo de cara” o lendário Terraria. Sim! Esse ícone do mundo indie é um verdadeiro fenômeno e sua presença em listas com jogos leves para PCs fracos não precisa ser questionada, já que a aventura até hoje é aproveitada por muita gente.
Exibindo construções 2D feitas em pixel art, Terraria se encaixa no grupo dos jogos de sobrevivência e já registrou números que poucos AAA conseguem superar. E como os updates continuam chegando, quem decide apostar no game tem acesso a muitos anos de um conteúdo digno de nota. Logo, essa é uma opção obrigatória.
Fae Tactics (2020)
No ano passado, lançamos um vídeo em nosso canal do Youtube, com vistas a apresentar jogos “tipo Pokémon” (você poderá conferir o registro logo abaixo). E o incrível Fae Tactics acabou sendo citado na seleção como uma alternativa singular, já que o título tem mecânicas de captura de monstrinhos, mas é um legítimo RPG tático.
Pois é! O game segue pela linha de clássicos como Tactics Ogre e Final Fantasy Tactics e nos entrega uma história memorável. Melhor ainda, as construções em pixel art são belíssimas e a jogatina se desenrola de uma forma tranquila mesmo em computadores bem fraquinhos. Não deixe de conferir!
Vampire Survivors (2022)
Maior revelação do mundo indie em 2022, Vampire Survivors fez tanto sucesso que acabou dando vida a uma espécie de subgênero, já que diversas desenvolvedoras começaram a replicar as ideias do jogo, colocando-as em contextos diferentes, outras perspectivas, etc.
De todo modo, o fato é que o game é extremamente viciante e nos desafia a encarar hordas de adversários por 30 minutos. E não vá pensando que a missão é fácil. A quantidade de adversários é absurda e, se não tivermos boas armas, a morte é certa. Detalhe: se você quiser saber mais sobre o jogo e o gênero que ele representa, é só “dar o play” no vídeo que está logo abaixo…
Celeste (2018)
E por falar em revelações do mundo indie, Celeste é uma pérola que não pode deixar de ser citada. Para você ter uma ideia, o jogo chegou a concorrer ao prêmio GOTY na cerimônia do The Game Awards em 2018, ou seja, ele bateu de frente com “pesos pesados”, como God of War e Red Dead Redemption 2.
De modo geral, Celeste é um típico jogo de aventura e plataforma, mas seu level design é tão impressionante que é impossível a gente não “entrar no vício”. E como as construções em pixel art são bem simples, o jogo atende perfeitamente aos requisitos mínimos para marcar presença nesta seleção com jogos leves para PCs fracos.
Slay the Spire (2019)
Assim como aconteceu com o Vampire Survivors, Slay The Spire fez tanto sucesso, que acabou dando início a uma “modinha”. Digo, o game despontou como o principal precursor do grupo dos roguelike deckbuilders e continua servindo como fonte de inspiração para diversos projetos do gênero.
Em suma, esse game nos desafia a subir até o ponto mais elevado de uma torre, com vistas a encarar um adversário terrível. Porém, até a gente chegar lá, os elementos roguelike já vão ter nos matado várias vezes. E, claro, como todas as batalhas seguem pela linha dos chamados cardgames, a jornada acaba ficando muito mais envolvente e estratégica.
Graveyard Keeper (2018)
Geralmente, os jogos de simulação e “fazendinha” nos apresentam a cenários coloridos e situações animadoras, não é verdade? Bem, esse não é o caso do ótimo Graveyard Keeper, já que estamos falando de um game que nos dá a missão de gerenciar um cemitério medieval.
Isso mesmo! Nessa aventura, temos que fazer o possível para garantir um bom local de repouso para os mortos. Isso quer dizer que somos obrigados a cavar covas, construir estruturas, cuidar da decoração, etc. E como as belas construções em pixel art são bem levinhas, a aventura é muito acessível. Vale a pena dar uma olhada.
Don’t Starve (2013)
Considerado por muitos como um dos jogos mais difíceis de todos os tempos, Don’t Starve é um jogo de sobrevivência que realmente consegue mexer com os nossos nervos. Curiosamente, o jogo até tem gráficos que pendem para um lado cômico, mas a verdade é que não é nada engraçado morrer de fome e ter que lidar com criaturas horrendas.
Nessa aventura, assumimos o controle sobre o cientista Wilson, que acabou sendo transportado para um mundo misterioso, no qual tudo parece estar pronto para acabar com a vida dele. Enfim, esse é um daqueles jogos em que a morte é apenas uma etapa de um processo de aperfeiçoamento (mas morrer continua sendo muito frustrante).
Hotline Miami (2012)
Agora, se você faz parte daquele grupo de players que curte tiroteios virtuais intensos, Hotline Miami é uma ótima pedida. O jogo se apresenta sob uma perspectiva top-down e os gráficos são bem simples, mas a ação se desenrola de uma forma eletrizante.
De fato, a violência nesse game “salta aos olhos”, mesmo que as construções em pixel art não deixem as coisas penderem para um lado mais realista. Portanto, podemos dizer que essa é a alternativa perfeita para quem busca por uma dose extra de adrenalina em meio ao grupo dos jogos leves para PCs fracos.
Hollow Knight (2017)
No ponto médio desta seleção, resolvi posicionar o aclamado Hollow Knight. Esse game é um metroidvania/soulslike que nos dá a chance de explorar um mundo subterrâneo no qual os insetos “dão as cartas”. O jogo ainda apresenta diversos chefões desafiadores e grandes surpresas em meio aos cenários.
Além de ostentar construções gráficas de altíssimo nível (e que não são pesadas), o título tem uma bela trilha sonora, muitas opções para expandir as habilidades do personagem e uma história muito cativante. Sem dúvidas, esse é um exemplo de como os jogos indie podem ser brilhantes.
Balatro (2024)
Normalmente, é no mundo indie que algumas das ideias mais inovadoras da indústria de jogos eletrônicos acabam nascendo e Balatro desponta como um game que ilustra isso perfeitamente, já que o título pode ser classificado como um jogo de pôquer com elementos típicos dos roguelikes.
Essa descrição pode parecer estranha, mas é justamente assim que o jogo se comporta. Melhor ainda, dá para encarar os desafios sem saber jogar pôquer, pois as mecânicas diferenciadas não exigem muito dos nossos intelectos. E por ser um jogo de cartas, claro, as construções gráficas não pesam nada.
The Binding of Isaac: Rebirth (2014)
Se fôssemos montar uma seleção com os jogos mais importantes do segmento indie, não tenho dúvidas de que a maioria das pessoas acabaria citando o incrível The Binding of Isaac: Rebirth. O jogo é realmente uma grande referência e suas construções gráficas acessíveis o tornam uma bela opção para quem tem máquinas mais modestas.
Em termos de gameplay, o jogo se apresenta como um RPG shooter roguelike, o que quer dizer que as explorações sempre são marcadas por batalhas intensas e uma boa dose de aleatoriedade. Como bônus, ainda temos uma história sombria, que apresenta uma versão bem alternativa de uma passagem bíblica. Épico!
Huntdown (2021)
Em todas as seleções liberadas pelo The Game Times, sempre faço questão de citar um game que merecia ser muito mais conhecido do que realmente é. No caso desta lista com grandes jogos leves para PCs fracos, o game “underrated” da vez é o eletrizante Huntdown.
O título segue pela linha de clássicos como Contra e GunForce, mas suas construções em pixel art são muito mais detalhadas e a ação se desenrola com uma agilidade incrível. Além disso, a pegada cyberpunk dos cenários e da história deixa tudo muito mais envolvente. Incrível!
Into the Breach (2018)
Quando a iniciativa Netflix Jogos estreou, Into The Breach foi uma das poucas opções que acabaram sendo oferecidas para os assinantes da Netflix. E a qualidade do game “carregou” o serviço por um bom tempo, garantindo boas horas de diversão para muitos players.
De forma resumida, esse indie pode ser descrito como um RPG tático com uma pegada mais minimalista. Assim, os players acabam tendo poucas oportunidades para agir e devem planejar muito bem suas ações, com vistas a superar as muitas fases desafiadoras.
Undertale (2015)
Vencedor de diversos prêmios, Undertale é considerado por muitos como um dos maiores jogos de todos os tempos. E não, essa classificação não é nem um pouco exagerada, já que o game é um RPG diferenciado, que encanta com uma bela história e mecânicas muito criativas.
Em síntese, a aventura gira ao redor de um humano que acabou caindo em um mundo dominado por monstros e deve fazer tudo o que pode para encontrar um jeito de retornar para casa. Essa premissa não é tão original assim, mas a execução das ideias é única, o que faz o game se tornar uma daquelas opções que todos devem experimentar pelo menos uma vez na vida.
Axiom Verge (2015)
Axiom Verge é um metroidvania que pende mais para o “lado metroid” do gênero e consegue prender a atenção dos players com uma ambientação digna de grandes histórias sci-fi e diversas mecânicas de combate envolventes, sem contar que as construções em pixel art são muito bonitas.
No que diz respeito à trama, temos a chance de acompanhar a jornada de um cientista que acabou indo parar em um misterioso mundo alienígena e se viu diante de segredos colossais. Resumindo, esse é um daqueles jogos que mexem com as nossas mentes de diversas formas.
Katana ZERO (2019)
De certo modo, Katana ZERO é um dos jogos mais interessantes para aqueles que curtem aventuras com cenários inspirados na estética cyberpunk. Além do mais, o título tem um sistema de batalhas incrível, no qual podemos manipular o tempo para acabar com os adversários de várias formas.
Estiloso e intenso, o game foi totalmente desenhado à mão e sua história é contada de uma forma bem singular, com muitas revelações sendo feitas apenas quando os players tomam certas decisões. Por conta disso, essa é uma opção que merece ser zerada várias vezes.
Stardew Valley (2016)
Fechando esta seleção com belos jogos leves para PCs fracos, temos mais um fenômeno do mundo indie, ou seja, o eterno Stardew Valley. O game continua sendo atualizado e seu conjunto de atrativos atual vai muito além da proposta inicial, que já era excelente.
No fim das contas, Stardew Valley se apresenta como um “jogo de fazendinha” que evoluiu até se tornar um verdadeiro life sim. Com isso, quem decide apostar no game sempre acaba encontrando alguma coisa diferente para fazer e tudo é tão viciante que nem percebemos quando passamos da marca de mais de 100 horas de gameplay.
E ainda há outros excelentes jogos leves para PCs fracos!
Como pôde perceber, a minha seleção apresentou jogos que ostentam construções gráficas modestas, mas conseguem prender a atenção dos players com mecânicas criativas, propostas inusitadas e belas histórias. E o mais interessante é que a lista é apenas a “ponta de um iceberg” com outros games memoráveis.
E é isso! Se você curtiu as minhas sugestões, peço que não deixe de compartilhar o post e de fazer outras indicações. Desse modo, aqueles que estão sempre procurando por jogos leves para PCs fracos vão ficar com mais opções para experimentar. Conto com o seu apoio. Até a próxima…