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Como você já deve saber, os roguelikes são games que costumam desafiar os players de diversas formas. Algumas aventuras pegam “um pouco mais leve”, mas não podemos negar que sempre há um “caráter punitivo” nesses jogos.
Além disso, como o gênero se tornou uma espécie de “moda da indústria”, suas mecânicas típicas acabaram sendo combinadas com ideias de games de outros gêneros populares. E, claro, essas “misturas” deixaram tudo ainda mais interessante.
Enfim, como você já deve ter percebido, resolvi montar esta lista para apresentar aquilo que há de melhor entre os roguelikes. Não, não foi fácil selecionar os títulos, mas tenho certeza que você vai curtir qualquer uma das aventuras citadas neste post. Então, é bom não deixar de conferir até o fim… vamos começar?
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Por que os roguelikes merecem atenção?
Antes de apresentar os roguelikes da minha seleção, acho justo dizer por que você deve dar uma atenção a eles. E nesse caso, eu nem vou precisar me alongar muito, pois os jogos desse tipo se destacam por apresentar um alto potencial de rejogabilidade, o que quer dizer que você sempre consegue encontrar bons motivos para continuar focando neles por um bom tempo.
Você também pode apostar nesses jogos sem medo, pois eles geralmente apresentam partidas de curta duração. Assim, aqueles que não têm tempo podem ir progredindo aos poucos. Melhor ainda, essa progressão é notável, mesmo após as mortes, o que nos faz sentir que estamos no caminho certo.
E há mais motivos para você curtir os roguelikes: os jogos têm ótimas premissas, histórias que justificam as mortes, um grau de aleatoriedade que evita o tédio, uma boa integração com ideias oriundas de outros gêneros e por aí vai… Logo, acho que agora você já sabe que vai ter que continuar comigo até o fim da lista…
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Slay The Spire (2017)
Para abrir esta lista com ótimos jogos, meu eleito é o excelente Slay The Spire. Esse é um título muito importante, pois suas ideias ajudaram a dar vida ao subgênero roguelike deckbuilder, que é marcado por contar com o “caráter punitivo” dos roguelikes e as mecânicas típicas dos famosos jogos de cartas colecionáveis.
Em linhas gerais, a ideia é simples: os players assumem o controle sobre um personagem e devem construir baralhos cada vez mais poderosos, a fim de “escalar” uma torre gigantesca e derrotar um algoz terrível. Lembrando que os desafios são bem complicados e é bem normal a gente sofrer derrotas vergonhosas e ter que começar de novo.
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Don’t Starve (2013)
Presença marcante nas listas com os jogos mais difíceis de todos os tempos, Don’t Starve é um dos jogos que mais punem os players. Isto é, como estamos falando de um jogo de sobrevivência, a luta pela vida é realmente “hardcore” e o mínimo erro pode resultar na morte do personagem.
E para deixar as coisas ainda mais interessantes, temos construções gráficas que fazem uso de um estilo único e um mundo extremamente hostil, que acaba criando uma atmosfera tensa. Em outras palavras, essa é uma opção para quem tem nervos de aço.
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Darkest Dungeon (2016)
Ainda focando em jogos com uma pegada bem sombria e um alto nível de dificuldade, temos Darkest Dungeon. O jogo é mais um representante da “ala hardcore” do gênero e chama a atenção por considerar a influência dos aspectos psicológicos na jornada de um aventureiro.
Em termos de estrutura, o game segue o padrão de jogos de RPG do tipo dungeon crawler, mas sua essência roguelike dificulta as coisas ao máximo. Assim, é comum a gente acabar sofrendo com a perda de personagens queridos e outros problemas inesperados e de consequências irreversíveis.
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Beneath Oresa (2022)
Apesar de ainda estar no regime Early Access, Beneath Oresa merece elogios por diversos motivos, sendo o principal deles o estilo visual que “salta aos olhos”. Ademais, o jogo surpreende por unir mecânicas típicas dos roguelikes com construções que marcam muitos jogos de luta.
Vale ressaltar que o título é mais um produto da “febre dos deckbuilders”, que tem tomado conta das mentes de muitos desenvolvedores indie. Sendo assim, se você curte jogos singulares, com cartas colecionáveis e sequências de ação dignas de nota, é bom não deixar de dar uma olhada nessa aventura.
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Ravenswatch (2024)
Apresentando-se sob uma perspectiva top-down, Ravenswatch conseguiu atrair a atenção dos players com mecânicas que remetem a certos Action RPGs clássicos, mas se destacou mesmo por pegar essas ideias e combiná-las com certas “roguezices”, gerando assim um loop de gameplay muito viciante.
O jogo apresenta nove personagens inspirados em contos populares das mais diversas culturas e seu estilo visual é um espetáculo à parte. E como não poderia deixar de ser, o nível de dificuldade é bem acentuado, mas a gente sempre fica com aquele ”gostinho de quero mais” após cada partida.
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Loop Hero (2021)
Sabe aqueles jogos que a gente fica “com o pé atrás” antes de testar? Loop Hero é o exemplo perfeito. O game ostenta construções extremamente simples e a ideia de ficar rodando em uma dungeon eternamente não parece muito animadora. No entanto, a cada volta no mapa as coisas vão ficando cada vez mais viciantes.
Como eu destaquei, as construções do jogo são simples e às vezes até parece que estamos jogando um dos melhores jogos de Super Nintendo, mas não se engane, o jogo oferece mecânicas criativas e sabe punir quando o player toma decisões equivocadas.
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Foregone (2020)
Outra “moda” seguida pelos devs indie é a combinação dos roguelikes com jogos metroidvania. Nesse sentido, Foregone surge como um exemplo perfeito, já que suas construções 2D remetem a Metroid e Castlevania de diversas formas e ainda temos desafios dignos de nota.
Cabe destacar que o jogo é um verdadeiro espetáculo de pixel art e sua história é tão envolvente que a gente acaba ficando preso ao game do início ao fim. Para completar, os altos níveis de ação do gameplay e a grande quantidade de armas ajudam a deixar as coisas muito mais interessantes.
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Balatro (2024)
Quando Balatro foi indicado ao prêmio de melhor jogo do ano no The Game Awards 2024, muitos se surpreenderam com o fato de um indie ter conseguido alcançar tal feito, mas ninguém afirmou que o título não era merecedor dessa honra. Afinal, essa pérola pode ser considerada como uma síntese da criatividade dos desenvolvedores independentes.
Apesar de parecer um jogo de pôquer em um primeiro momento, Balatro é um roguelike deckbuilder diferenciado, no qual você deve combinar cartas com alguns modificadores, a fim de alcançar as maiores pontuações possíveis. E se você acha que essa premissa não é merecedora de atenção, sugiro que dê uma chance ao game, pois ele certamente vai te deixar no vício.
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Vampire Survivors (2022)
Sendo uma das surpresas mais interessantes do mundo dos roguelikes, Vampire Survivors não poderia ficar de fora desta lista. O jogo coloca os players na pele de “caçadores de criaturas da noite” e os desafia de inúmeras formas, sendo a grande quantidade de adversários na tela um destaque e tanto.
Curiosamente, mesmo com suas construções que nos fazem lembrar de jogos da “era do Nintendinho”, o game se tornou um grande sucesso junto à crítica e ostenta um dos melhores percentuais de avaliações positivas da Steam. Logo, podemos dizer que essa é uma opção “obrigatória”.
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Rogue Legacy 2 (2022)
Como seu próprio nome sugere, Rogue Legacy 2 é um título que defende o legado do game que deu origem aos roguelikes, ou seja, o clássico Rogue (da década de 1980). E isso quer dizer que os players precisam preparar a alma para lidar com uma aventura que pune de forma severa.
E o mais engraçado é que Rogue Legacy 2 acaba “enganando” em um primeiro momento, já que suas construções gráficas pendem para um lado cômico. Sendo assim, se você decidir curtir esse jogo tão desafiador, sugiro que não cometa o erro de subestimá-lo por conta das aparências.
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Hades (2020)
No ponto médio desta lista com o excelentes roguelikes, resolvi posicionar o aclamado Hades. De modo geral, esse foi o jogo que acabou abrindo as portas para o sucesso do gênero e fez com que tantos desenvolvedores começassem a construir jogos semelhantes e igualmente desafiadores.
Além de contar com o apelo das histórias da mitologia grega, o jogo oferece combates de tirar o fôlego e banaliza o ato de morrer (para voltar com mais força). Sem dúvidas, essa é uma aventura que merece ser degustada por muitas e muitas horas.
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ROBOBEAT (2024)
Adicionando as mecânicas típicas dos roguelikes a uma experiência rítmica apresentada sob uma perspectiva de primeira pessoa, ROBOBEAT é uma daquelas pérolas que não recebem a devida atenção, mas acabam “caindo nas graças” de quem decide dar uma chance a elas.
No fim das contas, o game é um típico FPS, mas o fato de todas as ações estarem atreladas ao ritmo da trilha sonora acaba mudando tudo. Para arrematar, ainda temos a aleatoriedade inerente às “roguezices” e um estilo visual que “casa” muito bem com a aventura. Ótima opção!
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Enter The Gungeon (2016)
Para os fãs de tiroteios incessantes, Enter The Gungeon é um ‘prato cheio”. O jogo se apresenta sob uma perspectiva top-down e chama a atenção por ser um típico dungeon crawler no qual os personagens ostentam armas de fogo com alto poder de destruição.
Assim como todo bom representante do gênero, o game é extremamente desafiador e pune os players que não levam a jogatina a sério. Felizmente, esse é um título que pode ser jogado em um esquema multiplayer, o que acaba facilitando o compartilhamento das frustrações.
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The Binding of Isaac: Rebirth (2014)
Ícone do mundo indie, The Binding of Isaac: Rebirth é o tipo de jogo cujo brilhantismo só pode ser reconhecido pela experimentação, ou seja, todas as descrições e elogios só atingem o superficial e só jogando é que o player consegue entender por que essa aventura é tão amada.
Contando uma história sombria, The Binding of Isaac: Rebirth tem gráficos simples, mas suas mecânicas criativas e seu alto nível de dificuldade são atrativos únicos. Com toda a certeza, essa é uma aventura que você vai amar e odiar, mas não vai querer deixar de conferir.
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Risk of Rain 2 (2019)
Aprimorando tudo aquilo que seu antecessor incrível já tinha de bom, Risk of Rain 2 conseguiu chamar a atenção dos fãs de jogos de ação em terceira pessoa, ao apresentar construções com um estilo visual singular e um gameplay bastante desafiador.
O game coloca os players em um mundo magnífico e promove uma jornada marcada por chefões colossais e batalhas de proporções épicas. Logicamente, a presença dos elementos típicos dos melhores roguelikes acaba deixando o “pacote” ainda mais atrativo.
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Skul: The Hero Slayer (2020)
Voltando a falar sobre games do gênero que também flertam com elementos dos famosos metroidvanias, temos Skul: The Hero Slayer. O título conta com construções 2D belíssimas e cenários que remetem a grandes jogos de plataforma, mas é nos combates que as coisas ficam mais empolgantes.
Em linhas gerais, Skul: The Hero Slayer nos coloca no controle de um protagonista bem carismático, cuja missão é encarar os mais terríveis adversários, a fim de libertar o rei. Como não poderia deixar de ser, o nível de dificuldade dessa aventura também é notável.
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Monster Train (2020)
Monster Train é mais um representante dos populares roguelike deckbuilders a figurar nesta lista. E sim, apesar de ser um espécime de um subgênero “na moda”, o game consegue apresentar algumas singularidades incríveis, sem contar que a ideia de embarcar em um trem cheio de criaturas fantásticas tem um apelo enorme.
É importante ressaltar que Monster Train tem um gameplay extremamente estratégico e, por consequência, apenas montar o melhor deck não vai garantir a vitória, ou seja, o player tem que planejar as ações com inteligência, se quiser realmente superar os muitos desafios impostos pelo título.
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Cult of the Lamb (2022)
Por mais que a premissa básica do ótimo Cult of the Lamb já seja original o bastante para despertar a atenção de qualquer um, a execução das ideias é o que acaba prendendo os players ao jogo. Além do mais, os gráficos singulares e as mecânicas típicas de jogos de construção merecem muitos elogios.
De forma resumida, o jogo nos desafia a montar um culto e angariar o maior número possível de fieis. Além do humor ácido, a aventura oferece muitas opções de entretenimento e aquele “caráter punitivo” que não pode faltar em um roguelike de respeito.
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Children of Morta (2019)
Eu sempre costumo dizer que Children of Morta é um dos jogos que mais conseguem extrair emoções das construções criadas em pixel art. Pois é! O game conta uma história belíssima e realmente consegue cativar com um time de personagens que dispensa comentários.
No que tange ao gameplay, temos um RPG de ação Hack and Slash bastante movimentado e desafiador. Para você ter ideia, algumas dungeons contam com um número gigantesco de adversários e isso quer dizer que são grandes as chances de a gente morrer e ter que começar a jornada desde o início.
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Gordian Quest (2020)
Falemos agora sobre o excelente Gordian Quest. Para ser sincero, esse é um jogo que conseguiu prender a minha atenção por muitas horas e até me motivou a recomeçar a aventura toda em certo momento (algo que não é comum para mim). De fato, esse é um game com um potencial de rejogabilidade enorme.
Nessa aventura, temos que montar um trio de heróis (são oito personagens disponíveis), com vistas a combater adversários terríveis e mortos vivos. Detalhe: o jogo pende bastante para o lado dos RPGs da linha Dungeons e Dragons, o que é um atrativo adicional que não pode passar em branco pelos fãs do gênero.
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The Last Spell (2023)
Arrematando esta lista com roguelikes incríveis, temos a minha obsessão, ou seja, o incrível The Last Spell. Em um primeiro momento, podemos dizer que o jogo é um RPG tático, no qual temos que controlar times de heróis para proteger pequenas vilas de hordas de seres demoníacos.
No entanto, a inclusão das “roguezices” no loop de gameplay bagunça tudo e faz a experiência se tornar uma das mais desafiadoras e intensas que eu já tive o prazer de encarar. Com toda a certeza, esse é um jogo que merecia ser muito mais conhecido do que realmente é.
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E não deixe de indicar outros roguelikes de qualidade!
Como você pôde perceber, o número de roguelikes de qualidade à disposição é enorme e as aventuras flertam com diversos gêneros distintos, o que acaba gerando experiências variadas e muito envolventes. Não à toa, sempre há algum game do gênero despontando como a “mais nova surpresa” do mundo dos games.
E é isso! Os bons roguelikes são tantos que acabei sendo forçado a deixar alguns títulos de fora da seleção. Sendo assim, vou ter que pedir para você compartilhar o post e fazer as suas indicações. Desse modo, seus amigos vão ficar sabendo sobre esta lista e ainda vão poder conferir os games do gênero que você mais curte. Conto com o seu apoio. Até a próxima…