Ao longo dos anos, diversas desenvolvedoras produziram uma boa série de jogos de música capazes de mexer com os esqueletos dos players. E mais, nos últimos tempos, alguns devs bem criativos resolveram “sacudir” esse grupo de jogos com experiências relacionadas com outros gêneros.
De qualquer forma, o fato é que os games que fazem uso da música para gerar experiências mais imersivas e movimentadas estão sempre “em alta” e merecem uma atenção especial. Na verdade, até mesmo alguns clássicos continuam tão atrativos quanto foram no passado.
Enfim, como você já deve ter percebido, resolvi montar este post para falar sobre jogos de música. Conforme poderá notar, separei aqui opções de “diversas eras”, com vistas a provar que os games desse tipo não perdem seu apelo e conseguem gerar muitas horas de diversão… vamos dar uma olhada nas opções?
PaRappa the Rapper (1996)
Colocando o disco para tocar nesta lista com os jogos de música, temos o clássico PaRappa the Rapper, que até hoje é reverenciado como um dos melhores jogos de PS1 e uma grande influência para diversos jogos musicais. Aliás, o título até recebeu um “spin-off” (que ainda vou citar por aqui).
Em linhas gerais, o game foca em desafios de rap, no qual o personagem que dá nome ao jogo apresenta todo o seu talento em disputas insanas. O gameplay apresenta aquela típica mecânica de pressionar os botões no ritmo e seu visual é bem singular. Resumindo, essa é uma lenda do primeiro console da Sony.
Metal: Hellsinger (2022)
Como eu destaquei no início deste post, alguns devs resolveram combinar os elementos básicos de jogos focados em músicas com ideias oriundas de outros gêneros. E nesse caso, um dos maiores exemplos é o diferenciado Metal: Hellsinger, que pode ser descrito como um FPS de ritmo.
Pois é! Essa descrição pode parecer um tanto quanto excêntrica, mas ela resume a premissa do jogo de forma perfeita. Afinal, temos aqui um típico jogo de tiro em primeira pessoa, no qual o player deve acompanhar o ritmo (Heavy Metal), a fim de eliminar os adversários e dar continuidade à aventura. Muito bom!
Dance Dance Revolution (1998)
Ícone entre os jogos de fliperama, Dance Dance Revolution foi o game que acabou fazendo os clássicos tapetes de dança ficarem muito famosos no mundo dos games. O jogo começou a fazer sucesso nos fliperamas, mas não demorou muito para ganhar versões para os consoles de mesa.
Curiosamente, o funcionamento desse jogo é simples: a música vai tocando e temos que pressionar os botões à medida que eles vão aparecendo na tela (a precisão e o ritmo são essenciais para alcançar as melhores pontuações, claro). Em suma, temos aqui uma opção que continua divertida até hoje.
Crypt of the NecroDancer (2015)
Crypt of the NecroDancer é outro jogo que faz a música se tornar um elemento essencial de uma mecânica típica de outro gênero. Isso mesmo! O jogo é um tipo de dungeon crawler no estilo roguelike, que “força” os players a seguirem o ritmo da trilha sonora de forma perfeita.
Apesar de apresentar construções gráficas bem simples, o game é viciante e ainda conta com algumas mecânicas muito criativas. Além disso, dá para usar as canções das suas playlists favoritas para encarar o game, o que torna a experiência muito mais pessoal. Vale a pena conferir!
Beat Saber (2018)
Falemos agora do excelente Beat Saber. Esse game nos coloca em circuitos ricos em efeitos visuais futuristas e nos desafia a eliminar alguns obstáculos no ritmo das canções. E como esse é um dos melhores jogos de realidade virtual que temos à disposição, a imersão é incrível.
No que tange à trilha sonora, Beat Saber é um espetáculo à parte. Temos canções focadas nos mais diversos gêneros e os devs continuam liberando novos packs com canções famosas até hoje. Em outras palavras, o jogo é um “prato cheio” para quem busca por bons jogos de música.
Guitar Hero (2005)
Se existe um jogo de música mais emblemático do que o lendário Guitar Hero, eu sinceramente não conheço (ou prefiro ignorar). E não, não estou exagerando. Esse jogo deu início a uma franquia lendária, que até hoje está nas listas de favoritos dos players.
Cabe lembrar que Guitar Hero foi o “estopim” de uma grande febre no mundo dos games, ao introduzir curiosos controles em formato de instrumentos musicais. Portanto, acho válido dizer que esse título representa um marco na indústria dos games e já passou da hora de um novo jogo da franquia ser lançado.
Theatrhythm Final Bar Line (2023)
Agora, se você curte os lendários jogos de RPG lançados pela Square Enix, é bom não deixar de dar uma olhada no ótimo Theatrhythm Final Bar Line. Sim, o jogo reúne personagens da franquia Final Fantasy e canções oriundas dos principais jogos criados pela gigante japonesa.
Melhor ainda, a jogatina realmente evolui como uma jornada típica de um bom RPG. No entanto, temos a adição de mecânicas de ritmo, o que torna toda a experiência envolvente e muito singular. Certamente, essa é uma opção que vai acabar lhe surpreendendo.
Rocksmith (2011)
Após Guitar Hero ter movimentado o mundo dos games, Rocksmith surgiu como uma evolução natural e apresentou um sistema inovador, que deu aos players a chance de plugar guitarras reais em suas máquinas de jogo e se dedicar a “lições de música” interativas
Como não poderia deixar de ser, a ideia não demorou muito para fazer bastante sucesso e novas versões do game, com mais canções, continuam sendo liberadas. Sendo assim, podemos dizer que essa é uma alternativa perfeita para quem deseja transformar a jogatina em algo mais sério.
Hi-Fi Rush (2023)
No ponto central desta seleção, resolvi posicionar o excelente Hi-Fi Rush. O jogo chegou “de mansinho” e acabou fazendo muito sucesso, transformando-se em um dos ícones da nova leva de jogos de ritmo que surgiu no mundo dos games nos últimos tempos.
De forma resumida, podemos dizer que o jogo segue a estrutura básica dos games de aventura e plataforma, mas todos os combates e elementos dos cenários são regidos pela trilha sonora. Como bônus, ainda temos construções gráficas dignas de nota e uma história cheia de momentos cômicos. Excelente!
Just Dance (2009)
Assim como Rocksmith foi a evolução natural do lendário Guitar Hero, Just Dance despontou como a evolução natural do clássico Dance Dance Revolution, ao fazer uso de recursos de captura de movimentos para registrar os passos de dança executados pelos players.
Vale ressaltar que o game acabou dando vida a uma franquia que vem recebendo novidades ao longo dos anos. Por conta disso, já se tornou uma tradição esperar por um novo Just Dance, assim como sempre esperamos por um novo Call of Duty ou um novo FIFA (agora EA Sports FC).
Bust A Groove (1998)
Voltando a falar sobre jogos clássicos, temos aqui uma opção que apenas os mais veteranos vão se lembrar: Bust A Groove (também conhecido por muitos como Bust A Move”). Esse game marcou a vida dos players do PS1 e suas competições de dança são lembradas até hoje.
De modo geral, o título promove duelos entre dançarinos e se destaca por ter muitos cenários curiosos e uma trilha sonora digna dos melhores jogos de música. Com toda a certeza, essa é uma opção que vale a pena revisitar por meio de um emulador.
Um Jammer Lammy (1999)
Ainda no “campo dos clássicos”, temos aqui o lendário Um Jammer Lammy (o “spin-off” do PaRappa The Rapper, que eu tinha prometido citar na seleção). O game segue a ideia de fazer os players pressionarem os botões de acordo com o ritmo e foi um dos primeiros a introduzir as guitarras na “equação”.
Dotado de um estilo visual diferenciado, esse game não costuma ser muito lembrado pelos players do PS1, mas eu o joguei por muitas horas e não iria cometer o erro de não citá-lo. Logo, se você curte descobrir jogos antigos, é bom dar uma chance a esse ótimo título.
Rhythm Doctor (2021)
Para aqueles que curtem apoiar jogos indie que ainda estão no regime Early Access, Rhythm Doctor é uma excelente pedida. O game ostenta belas construções em pixel art e garante uma jogatina totalmente regida pela trilha sonora, com direito a uma história bem curiosa.
Por focar em uma aventura protagonizada por um médico, o jogo dá aos players a chance de curar os pacientes por meio do poder da música. Logicamente, os tratamentos são marcados por mecânicas bem criativas e situações que conseguem surpreender. Não deixe de conferir!
Rock Band (2007)
Como eu já citei o lendário Guitar Hero nesta lista com jogos de música, nada mais justo do que falar sobre Rock Band, que também brilhou no início deste século e acabou “pegando carona na moda dos controles-guitarra”. Detalhe: o jogo é um produto dos mesmos criadores de Guitar Hero.
De todo modo, o fato é que Rock Band entrega justamente aquilo que o seu título sugere: os players podem sentir a emoção de estar em uma banda de Rock e assumir uma posição de destaque como guitarristas, baixistas, bateristas ou vocalistas. Assim sendo, podemos dizer que esse jogo (e suas sequências) é obrigatório para os adoradores da boa música.
Sayonara Wild Hearts (2019)
Dotado de um estilo visual incrível e mecânicas “emprestadas” de diversos gêneros, Sayonara Wild Hearts é um daqueles games que conseguem nos cativar desde o primeiro momento. O jogo tem momentos muito emocionantes e uma trilha sonora que acaba comandando as ações.
É importante destacar que os criadores do jogo o classificam como um “álbum pop/game”, ou seja, a trilha sonora dessa aventura é marcada por canções que seguem os padrões do pop. Então, se você é fã do gênero, é bom separar um tempo para curtir essa alternativa.
Infinite Guitars (2023)
Dando uma atenção especial às guitarras mais uma vez, esta lista “esbarra” agora no ótimo Infinite Guitars. O game promove uma combinação incrível de elementos de RPG com mecânicas típicas dos jogos de música e garante uma experiência memorável para os jogadores.
Apresentando um estilo artístico único e uma trilha sonora impecável, Infinite Guitars consegue garantir boas horas de um gameplay regado a batalhas eletrizantes contra máquinas de guerra. Sem dúvidas, essa aventura merece um lugar na sua lista de “jogos a curtir”.
Friday Night Funkin’ (2020)
Na “última faixa” desta lista, temos o icônico Friday Night Funkin’. O game despontou como um grande fenômeno entre os “jogos de navegador” e conseguiu atrair os olhares dos fãs dos clássicos PaRappa The Rapper e Dance Dance Revolution.
Além de apresentar um gameplay viciante, Friday Night Funkin’ chama a atenção com seu estilo visual que remete aos saudosos jogos em flash e com seu humor ácido. Em síntese, essa é uma opção que representa as experiências musicais do mundo dos jogos de forma irrepreensível.
E ainda há outros jogos de música à disposição!
Como pôde notar, quando o assunto é jogos que incluem a música em suas “formulas de entretenimento”, não são poucas as opções que temos à disposição. E o mais legal é que esses jogos vêm sendo produzidos há muitos anos, o que nos deixa com uma biblioteca cheia de clássicos e aventuras inovadoras.
E é isso! Se você curtiu os games que eu citei, mas deseja fazer suas próprias indicações, é só compartilhar o post e mencionar os jogos de música que você acha que merecem um lugar na seleção. Desse modo, mais pessoas vão poder dar uma olhada no post e mais sugestões serão dadas. Conto com o seu apoio. Até a próxima…